Isto provocará mais tensões entre os dois países.
"A Arábia Saudita quer manter o Irã na área penal", notou o analista, utilizando uma analogia do futebol. Agora que o reino saudita retirou o seu antigo ministro do Petróleo e Recursos Naturais, Ali al-Naimi, a competição entre os sauditas e os iranianos só vai piorar, adicionou ele.
Em uma viragem de última hora, Riad exigiu que o Irã (que não esteve presente nas negociações) aceitasse os termos do acordo. Teerã recusou.
Diz-se que o príncipe Mohammed bin Salman, filho do rei da Arábia Saudita e segundo na linha de sucessão, é a principal figura que resiste ao congelamento da produção.
"É evidente que Mohammed bin Salman quer confrontar o Irã não só no Oriente Médio mas no mercado energético em geral", observou o analista, dizendo que era impossível imaginar que o príncipe desista.
O príncipe saudita diz-se ser a pessoa responsável pelas reformas governamentais que, na opinião de Amir Handjani, representam mais um passo para fixar "as suas garras no poder".