O chefe da diplomacia francesa se reuniu com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e com o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana Mahmoud Abbas, para discutir as questões principais que serão abordadas na conferência internacional, marcada para 30 de maio. A conferência será realizada em Paris e tem como objetivo intensificar os esforços para relançar o processo de paz na região, que está congelado há dois anos.
Os grupos de trabalho, cada dos quais será presidido por um ou dois países, devem debater os problemas-chave (desenvolvimento econômico, segurança, incentivos), comunica o primeiro-ministro. Ambas as partes participarão no processo de negociações.
O enviado especial da França, Pierre Vimont, confirmou que o seu país está pronto para adiar o início da conferência por dois ou três dias para que o secretário de Estado dos EUA John Kerry possa participar da reunião. A data-limite da conferência é o início do Ramadã, ou seja, no final da primeira semana de junho.
"A França é desinteressada" assumiu ele, mas ao mesmo tempo ela está profundamente convencida de que "é necessário fazer alguma coisa para não permitir que as ideias do Daesh se difundam nessa região".
Ayralut disse que ele percebe que as negociações com os palestinos estão bloqueadas pela parte israelense. Ele também disse não acreditar no desinteresse de Netanyahu e assinou a importância do próximo relatório do Quarteto.