O fato interessante é que ele fez isso não obstante as repetidas exigências por parte do Departamento de Justiça de guardar todas as cópias do conhecido relatório.
Em 2014, o Comitê de Inteligência do Senado terminou a elaboração do relatório de 6.000 páginas revelando a utilização de torturas por parte da CIA entre 2001 e 2006. A íntegra do relatório nunca foi tornada pública, mas em 2014 o Senado apresentou um resumo de menos de 500 páginas, que revelou os métodos de tortura usados pela CIA, que incluíram simulações de afogamento e privação de sono.
As técnicas “avançadas” de interrogatório, aprovadas quando George W. Bush era presidente dos EUA, incluíam tratamento severo dos detidos em centros de detenção dos Estados Unidos, inclusive na baía de Guantánamo.
Quando o resumo foi tornado público, as cópias deste foram enviadas a várias agências federais, inclusive ao inspetor-geral da CIA. Após receber o disco com o documento, ele o destruiu. De acordo com Christopher Sharpley, que atualmente possui a pasta em questão, isso foi “o procedimento habitual”.
Mas segundo informou o site Yahoo News, o escritório recentemente admitiu ter destruído o documento “erradamente”.