EUA e Turquia intensificarão luta contra terrorismo... e curdos?

© AFP 2023 / Saul LOEBBarack Obama, presidente dos EUA, e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia
Barack Obama, presidente dos EUA, e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia - Sputnik Brasil
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Em conversa telefônica, Obama e Erdogan discutiram a luta contra o terrorismo. Mas quem é terrorista?

Turquia - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Barack Obama, falou por telefone na quarta-feira (18) com o seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre a guerra na Síria e os esforços para combater os terroristas do grupo Daesh (proibido na Rússia), informou a agência Reuters citando um comunicado da Casa Branca.

De acordo com a agência, Obama notou a importância da cooperação internacional para a contínua trégua na Síria, diz o comunicado.

Ainda de acordo com o documento, os dois líderes concordaram que é urgente realizar uma luta contínua contra o grupo terrorista e prevenir as tentativas dos militantes jihadistas de realizar ataques na Turquia, Europa ou qualquer outro lugar do mundo.

Mas a luta contra o Daesh não foi o tema único da conversa.

“Os dois líderes discutiram as oportunidades de aprofundar a cooperação na luta contra todos os grupos terroristas, inclusive o PKK  [Partido dos Trabalhadores do Curdistão]. Neste contexto, o presidente [dos EUA] destacou o compromisso dos EUA à segurança da Turquia como aliado da OTAN”, diz o comunicado.

O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) é um movimento separatista que luta pela independência da etnia curda no sudeste da Turquia. Os curdos sírios, que vivem nas províncias do norte da Síria, na fronteira com a Turquia, também acusam Ancara de fornecer armas e manter a fronteira aberta para grupos militantes.

A Síria vive uma guerra civil desde 2011, com forças leais ao presidente Bashar Assad combatendo vários grupos de oposição, inclusive grupos extremistas como a Frente Nusra e o Daesh.

Um cessar-fogo negociado por Rússia e Estados Unidos entrou em vigor em 20 de fevereiro em toda a Síria. A trégua teve o apoio do governo sírio e de dezenas de grupos de oposição. O Daesh e a Frente al-Nusra (outro grupo terrorista que atua no país) não aderiram ao cessar-fogo.

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