Segundo relata o G1, a circular começa dizendo que “órgãos de imprensa, acadêmicos e membros da sociedade civil, mas também dirigentes de organismos internacionais e representantes de governos, têm-se manifestado, frequentemente de forma imprópria e mal informada, a respeito de questões da conjuntura política interna brasileira, em especial do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff, ora em curso.”
Além disso, o documento afirma que “o devido processo legal está sendo observado com todo o rigor, como deve ser, sob a supervisão atenta do Supremo Tribunal Federal [STF], instância judiciária máxima do País e guardião da Constituição da República.”
No áudio da conversa entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o exonerado ministro interino do Planejamento Romero Jucá (PMDB), gravada antes da votação do impeachment na Câmara e divulgada na última segunda (23) pela Folha, o peemedebista diz explicitamente que era preciso afastar a presidenta Dilma para barrar as investigações da Lava-Jato. O “pacto” para instalar Michel Temer (PMDB) na presidência, segundo ele, envolve ministros do STF.
Na gravação da conversa de Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), divulgada hoje (24) pela Folha, Renan afirma que “está todo mundo com medo”, particularmente o senador tucano Aécio Neves. O ex-presidente da Transpetro afirma, por sua vez, que foi do PSDB por 10 anos e que, se as investigações prosseguirem, “não sobra ninguém”.
Serra é do PSDB.