"Sempre defendemos a diversificação dos modos de transporte de energia, o que irá melhorar a solidez dos fornecimentos e, portanto, a segurança energética europeia no seu todo", disse Putin num artigo publicado no jornal grego Kathimerini antes da sua visita à Grécia em 27-28 de maio.
A viagem planejada para a Grécia será a quarta para Putin, depois das visitas em 2001, 2006 e em 2007.
South Stream (Corrente do Sul)
O gasoduto South Stream foi suspenso pela Bulgária a pedido da Comissão Europeia em junho de 2014. A construção do gasoduto Corrente do Sul foi abandonada definitivamente em dezembro de 2014 devido à postura pouco construtiva da União Europeia em relação à realização do projeto.
Nessa altura foram avançados planos de substituir o South Stream pelo Turkish Stream (Corrente Turca).
Em outubro de 2014, decidiu-se aumentar a capacidade do gasoduto Turkish Stream para 19 bilhões de metros cúbicos de gás por ano.
Mas, no dia 26 de novembro de 2015, a Rússia suspendeu uma série de projetos de investimento e acordos comerciais com a Turquia, incluindo o gasoduto, por causa do abate de um avião russo Su-24 por um caça turco.
Blue Stream (Corrente azul)
O Blue Stream é um gasoduto submarino entre a Rússia e a Turquia, através do Mar Negro, ligando a costa russa do Mar Negro e o território asiático da costa do Mar Negro da Turquia.
Os fornecimentos comerciais de gás natural russo através do Blue Stream para a Turquia começaram em fevereiro de 2003.
Nord Stream (Corrente do Norte)
O projeto de um segundo gasoduto conjunto da Rússia e de várias empresas europeias, o Corrente do Norte 2 deverá levar o gás russo, através do mar Báltico, até à costa alemã. O gigante energético russo Gazprom planeja realizar o projeto até finais de 2019.
O projeto prevê a utilização do gasoduto original Nord Stream em 86% da rota até se ramificar, podendo garantir o fornecimento anual de 55 bilhões de metros cúbicos de gás.
Não obstante a oposição de vários Estados da União Europeia, alguns outros, inclusive a Polônia, Letônia, República Tcheca e Alemanha, apoiam a construção deste último gasoduto, por considerarem que ele poderá trazer mais benefícios para os membros da UE e a garantir segurança energética ao bloco dos 28 países.