A iniciativa de emenda pertence ao congressista do partido Republicano Joe Pitts. A proposta surgiu no meio de declarações que a Espanha alegadamente permite "a dezenas de torpedeiros e submarinos russos de se abastecer em seu território", em particular no enclave no norte da África na cidade de Ceuta que fica em alguns quilómetros da base militar britânica em Gibraltar.
A publicação indica que desde 2011 no porto espanhol entraram "pelo menos, 57 navios militares, submarinos e navios de desembarque russos".
"A permissão, que a Espanha deu aos navios militares russos de entrar no porto de Ceuta, mina a unidade da OTAN. Países de todo o mundo permitem à Rússia de espalhar o seu poderio militar quando permitem-na de utilizar portos quentes. A OTAN deve ter uma estratégia comum para proibir isso", disse Pitts em entrevista à The Times.
A embaixada russa na Espanha expressou a surpresa em relação à atenção a este assunto.
"Estas entradas são realizadas depois de receber uma permissão correspondente, de acordo com a legislação interna e internacional", destacou a missão diplomática russa.
A última vez que o navio russo entrou no porto de Ceuta aconteceu em agosto do ano passado. Foi o submarino nuclear russo Novorossiysk. Em abril de 2014 no porto espanhol estacionaram o destróier Vitse-Admiral Kulakov e dois navios-tanque Dubna e Sergei Osipov, disse o jornal.