Ex-presa Savchenko está pronta a se tornar presidente da Ucrânia

© Sputnik / Mikhail Palinchak / Acessar o banco de imagensRecém-libertada piloto militar Nadezhda Savchenko no aeroporto de Kiev
Recém-libertada piloto militar Nadezhda Savchenko no aeroporto de Kiev - Sputnik Brasil
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A recém-libertada piloto militar ucraniana Nadezhda Savchenko realizou coletiva após retornar à Ucrânia.

Ela confessa não saber se quer presidência mesmo, mas contudo teme que cidadãos votem em uma ração de trigo-sarraceno.

"Os ucranianos se precisarem de mim como presidente – bom, em me torno presidente. Eu simplesmente ainda não acredito que as nossas pessoas ensinaram a não votar em uma ração de trigo-sarraceno [trigo-sarraceno é um prato muito consumido na Ucrânia, Rússia e outros países da região, algo como feijão e arroz no Brasil]. Eu, para falar a verdade, não diria que eu queira, mas se for preciso, vou fazer tudo, vou passar por esta via", disse Savchenko.

Militar e deputada ucraniana Nadezhda Savchenko - Sputnik Brasil
‘Dois litros de vodka para se recuperar’
De acordo com o inquérito realizado na Rússia, no dia 17 de junho de 2014 ela estava ao serviço perto da cidade ucraniana de Lugansk, onde realizava vigilância, monitoramento e estabelecimento de coordenadas para bombardeio, na área do posto de controle das milícias independentistas. Neste local havia civis e, entre eles, três jornalistas da Rádio Televisão Estatal da Rússia (VGTRK). Dois deles, Igor Kornelyuk e Anton Voloshin, morreram.

Na quarta-feira (25 de maio de 2016), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou o decreto de indulto de Savchenko após um pedido de familiares dos jornalistas.

Presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko condecora a militar ucraniana Nadezhda Savchenko depois da volta da última para a Ucrânia, Kiev, Ucrânia, 25 de maio de 2016 - Sputnik Brasil
Chancelaria: Não há ligação entre acordos de Minsk e Savchenko
O presidente russo expressou esperança que tais decisões argumentadas por ideias de humanismo contribuirão para diminuição de combates no leste da Ucrânia.

Após o indulto, a ex-prisioneira retornou a Kiev. No mesmo dia, Aleksandr Aleksandrov e Yevgeny Erofeev, presos anteriormente em Donbass e condenados a 14 anos de prisão na Ucrânia por terrorismo e indultados pelo presidente ucraniano, voltaram à Rússia.

Os russos receberam indulto do presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.

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