Inovações técnicas tornam qualquer lugar acessível para jornalistas

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Hoje em dia muitos jornalistas aproveitam as novas tecnologias para fazer reportagens. Por exemplo, os drones, que podem tirar excelentes fotografias à distância, permitem aos jornalistas se afastar no terreno e demonstrar a escala dos eventos de uma outra forma, escreve o jornal austríaco Der Standard.

Nos últimos anos, o mundo se tornou mais perigoso e muitas pessoas preferem ficar fora dos centros de hostilidades e conflitos, acompanhando a situação à distância.

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As novas técnicas jornalísticas envolvem a utilização de drones para observar de cima os acontecimentos e demonstrar a grande escala de alguns, por exemplo, a crise dos refugiados.

“O correspondente do canal de televisão russo Mourad Gazdiev lançou um drone por cima das ruas destruídas da cidade de Homs”. Isso nos permitiu ver a catástrofe na sua real escala.

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Mais e mais jornalistas estão usando drones ou vídeos panorâmicos, que também podem ser vistos nos óculos de realidade virtual. “As imagens têm um impacto poderoso” diz o artigo.

“As imagens nos permitem  tornar as coisas ainda mais reais para os privilegiados e para aqueles que vivem em segurança e preferem ignorá-las”, afirma a escritora norte-americana Susan Sontag.

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Os drones são baratos, praticamente invisíveis e mais fáceis de utilizar, diferentemente dos helicópteros, acrescenta o jornal. Por exemplo, jornalistas e ativistas têm os usado para filmar as manifestações no Brasil e  na Venezuela, conseguindo mostrar que os protestos envolveram mais pessoas do que as autoridades locais afirmavam.

“As câmeras voadoras expandiram as possibilidades dos fotógrafos, jornalistas e paparazzi. Agora nós todos temos ‘olhos no céu’, não só o governo  e os serviços de inteligência”, escreve o jornal colombiano Columbia Journalism Review.

O jornalista inglês Lewis Wilde acrescenta que as novas tecnologias permitem aos repórteres ter acesso a áreas remotas que são difíceis de alcançar usando os meios comuns.

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