Ainda está para ser marcada a próxima sessão do conselho, na qual será feita a leitura, a discussão e a votação do relatório. Segundo o G1, embora o relator, deputado Marcos Rogério (DEM), não tenha revelado o seu voto, acredita-se que seu parecer seja favorável à cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar.
O processo contra o peemedebista no conselho se arrasta desde 2015 e se restringirá apenas à acusação de que ele mentiu sobre a existência de contas secretas no exterior em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado. De acordo com o inciso V do artigo 4º do Código de Ética, trata-se de conduta incompatível com o decoro e punível com perda do mandato.
Sua defesa alega que ele é apenas um “beneficiário” de fundos geridos por trustes, e não dono das contas.
Inicialmente, a suspeita sobre o recebimento de propina por parte de Cunha também era citada no processo, mas Marcos Rogério aceitou retirar esse ponto para conseguir viabilizar a aprovação do relatório e obter os votos necessários para a abertura do processo.