O Sínodo extraordinário da Igreja russa propôs, em 13 de junho, realizar uma reunião para discutir todos os problemas levantados durante a preparação do Concílio. Os hierarcas expressaram sua preocupação com o fato de nem todas as igrejas ortodoxas concordarem participar do Concílio.
Em 3 de junho, o Sínodo da Igreja russa apelou à convocatória de uma reunião antes do Concílio por causa da situação de emergência. Entretanto, o Patriarcado de Constantinopla declarou que é impossível rever o processo de preparação para concílio.
"Os preparativos se realizam da forma que foi votada pelas igrejas e, como foi decidido em 27 de janeiro (na reunião de chefes de igrejas em Chambesy), terá lugar o Concílio Pan-ortodoxo", disse à RIA Novosti o membro do comité organizativo do concílio, sacerdote Aleksandros Katrloutsos.
A posição da Igreja russa é que se não forem resolvidas as divergências, e recebido o acordo das outras igrejas de participar do concílio, a Igreja russa não poderá tomar parte da reunião.
O objetivo do Concílio Pan-ortodoxo é consolidar a unidade entre as igrejas e desenvolver a cooperação entre elas. Além disso, tais reuniões resolvem os problemas atuais da fé ortodoxa.
O Concílio Pan-ortodoxo foi sendo preparado ao longo de mais de 50 anos e é destinado ser a primeira reunião de todas as igrejas ortodoxas do mundo.
Segundo a Igreja russa, há 15 igrejas ortodoxas no mundo e segundo a de Constantinopla elas são 14 (não incluem a Igreja Ortodoxa Americana). A maior igreja ortodoxa é a russa, que inclui mais de 100 milhões de fiéis.