As declarações foram feitas nesta terça-feira (15) nos corredores de um evento comemorativo do 20º aniversário da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que teve lugar no Instituto de África da Academia de Ciências da Rússia, em Moscou.
Além disso, já existe um entendimento mútuo sobre uma próxima entrevista mais ampla à nossa agência. Por enquanto, apresentamos a íntegra da conversa.
Sputnik: Na mídia portuguesa nós não conseguimos encontrar uma reação oficial das autoridades portuguesas sobre o atual processo de impeachment no Brasil. Então, o senhor pode comentar o assunto?
Quando chegarmos ao fim do prazo e quando a sociedade brasileira e seus representantes políticos resolverem os seus problemas, nós estaremos em condições de continuar a dialogar com as autoridades brasileiras, como sempre fizemos. Não queremos manifestar qualquer opinião sobre problemas internos brasileiros.
S: O que o senhor acha da possibilidade das sanções que a UE poderá aplicar a Portugal e Espanha por causa do défice excessivo?
Estamos neste momento num processo de consolidação desse grande esforço que foi feito e achamos que, como têm dito várias vezes os responsáveis portugueses, que não há razão nenhuma para sanções, mas, enfim, esse é mais um assunto que será longamente discutido em Bruxelas e para cujo debate nós queremos contribuir.
S: Como Portugal pode contribuir para a normalização das relações entre a Rússia e a União Europeia, nomeadamente na questão do levantamento das sanções econômicas?
A outra questão, uma questão que tem a ver com 28 países que será aflorada na Sede da União Europeia em Bruxelas e para a qual nós também contribuiremos com a nossa intervenção.