As medidas se aplicam a pessoas da UE e a empresas sediadas na UE. Estão limitadas ao território da Crimeia e de Sevastopol. De acordo com o site de Conselho da União Europeia, as sanções incluem a proibição de:
- importação de produtos originários da Crimeia ou de Sevastopol para a UE;
- investimento na Crimeia ou em Sevastopol, o que significa que nem os europeus, nem as empresas sediadas na EU, podem adquirir bens imobiliários ou entidades na Crimeia, financiar empresas da Crimeia ou prestar serviços conexos;
- serviços de turismo na Crimeia ou em Sevastopol, nomeadamente os navios de cruzeiro europeus não podem fazer escala na península da Crimeia, exceto em caso de emergência;
- exportações de determinadas mercadorias e tecnologias para empresas da Crimeia, ou para sua utilização na Crimeia, nos setores dos transportes, telecomunicações, energia e relacionadas com a prospecção, exploração e produção de petróleo, gás e recursos minerais. Também não devem ser prestados serviços de assistência técnica, corretagem, construção ou engenharia relacionados com infraestruturas destes setores.
Tal como referido na declaração proferida, em nome da UE, pela Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança em 13 de março de 2016, a UE continua a condenar a anexação ilegal da Crimeia e de Sevastopol pela Federação da Rússia e continua empenhada em aplicar plenamente a sua política de não reconhecimento.
Segundo ele, durante estes dois anos as sanções não tiveram nenhum resultado para o Ocidente – as economias da Rússia e da Crimeia não caíram aos pedaços, não começaram as agitações populares. “Tudo isto só mobiliza e unifica o povo da Rússia”, assinala o vice-premiê.
Após o referendo da reunificação da Crimeia com a Rússia em 2014, os EUA e a UE impuseram sanções contra a Rússia, incluindo restrições econômicas. Em agosto de 2014, Moscou respondeu com um embargo sobre as importações de produtos alimentares provenientes desses países.