Ao contrário, os militantes vão depender de agentes que tentarão provocar danos na Europa enquanto eles estão perdendo posições no Oriente Médio, comunicou o analista político Oleg Glazunov ao jornal russo Izvestiya.
Estas campanhas "vão se destinar principalmente à libertação de Mossul, a maior cidade iraquiana que está sob controle do Daesh. O exército já tinha executado várias missões na província de Salah-ad-Din. Assim, as forças da segurança conseguiram empurrar os terroristas para fora da área de al-Shirqat e zonas adjacentes", acrescentou ele.
"Falamos sobre uma cidade que tem uma grande população civil", disse Ahmad Jamal, afirmando que o processo de reconquista da segunda maior cidade iraquiana vai levar mais tempo do que a operação de Fallujah.
Entretanto, o porta-voz espera que a cidade de Mossul, sob controle do Daesh desde junho de 2014, seja reconquistada até ao fim do ano.
A libertação de Mossul e Raqqa, as cidades mais importantes para o grupo terrorista, será o golpe devastador para o império do Daesh. Mas as operações não vão pôr fim à existência do próprio grupo, afirma Glazunov.
Segundo estimativas preliminares, os terroristas perderam cerca de 45% do seu território no Iraque e 20% na Síria.