O site BuzzFeed, de Nova York, relatou recentemente, citando uma fonte anônima do serviço de inteligência dos EUA, que a legislação em questão apela a fazer reviver um grupo, apontado pelo presidente, para combater "espiões russos e assassínios financiados por eles" nos EUA, bem como para investigar o financiamento da "manipulação midiática" russa.
"Nunca se deve esquecer que todos estes tipos de lei, na verdade, colocam dinheiro em bolsos de algumas pessoas", disse Armstrong à emissora Sputnik.
"Meu favorito foi Panama Papers. Ha! Finalmente temos a prova de que Putin está roubando dinheiro e o escondendo no estrangeiro ", [embora] o nome de Putin não aparece nos documentos, [mas] hoje temos a teoria de que, obviamente, é Putin quem está por trás do vazamento dos documentos ", observou Armstrong. "Não há limite para este ridículo".
Um outro motivo, sugere Armstrong, é a determinação para expandir a OTAN, em uma tentativa de obter "um melhor controle das coisas".
"Em algum momento", afirmou ele, "ao longo da linha, [os EUA] perceberam que a expansão da OTAN — quando participação da OTAN significa fazer implodir a Líbia, ou se juntarem para cumprir uma terceira década de guerra perdida no Afeganistão — não era para puxar novos membros, mas sim para tentar reviver a velha ameaça russa."
Quanto à reação de Moscou, Armstrong disse que a Rússia não quer a guerra e, junto com a China, está desempenhando um papel "inteligente".
"[A Rússia] está jogando um jogo muito mais inteligente do que qualquer país no Ocidente", disse ele. "O problema está a gerar a queda do império americano. Em 20 a 30 anos, quando a China, a Rússia, o Irã, a Índia forem muito mais importantes do que são hoje, e os EUA estiverem definitivamente em declínio, o truque é chegar lá, a partir daqui, sem fazer explodir tudo. Os últimos dias de um império em declínio são sempre muito perigosos."