"Vou sublinhar que nós mantemos constantemente todos estes processos no campo de visão, sabemos como responder de forma adequada, e vamos fazer isso, claro, no futuro. Mas não vamos nos render ao frenesi militarista e parece que é para isso que nos estão tentando empurrar", disse.
Falando sobre o aumento da presença militar da OTAN no Leste europeu o presidente sublinhou que tais ações minam a paridade militar existente:
"Na Polônia e na região do Báltico estão sendo instaladas forças de reação rápida, estão sendo aumentados os arsenais de armas ofensivas. Tudo isso é dirigido para minar a paridade militar que estava estabelecida durante décadas," declarou.
O presidente da Rússia notou também o papel dos diplomatas nos processos políticos. De acordo com ele, os funcionários da chancelaria devem ajudar ativamente a resolver os conflitos existentes e a prevenir os possíveis, "primeiramente, perto das nossas fronteiras".
É de notar que, desde a primavera de 2014, o contingente estadunidense na Polônia e nos países Bálticos realiza a rotação de efetivos no âmbito da operação Atlantic Resolve do exército norte-americano. Militares dos EUA, assim como diverso equipamento bélico (caminhões, veículos blindados 4x4 e viaturas de combate de infantaria Stryker) estão integrados no batalhão "Lobo de Ferro" deslocado em Rucla, no centro da Polônia.