Putin explica porque OTAN aumenta presença no Leste da Europa

© Sputnik / Aleksei Druzhinin / Acessar o banco de imagens30 de junho 2016. Vladimir Putin durante o discurso no âmbito do encontro com embaixadores e representantes russos no estrangeiro
30 de junho 2016. Vladimir Putin durante o discurso no âmbito do encontro com embaixadores e representantes russos no estrangeiro - Sputnik Brasil
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O presidente da Rússia comentou com embaixadores e representantes russos, durante o encontro que está sendo realizado no Ministério das Relações Exteriores em Moscou, vários assuntos da agenda política atual.

"Vou sublinhar que nós mantemos constantemente todos estes processos no campo de visão, sabemos como responder de forma adequada, e vamos fazer isso, claro, no futuro. Mas não vamos nos render ao frenesi militarista e parece que é para isso que nos estão tentando empurrar", disse.

Falando sobre o aumento da presença militar da OTAN no Leste europeu o presidente sublinhou que tais ações minam a paridade militar existente:

"Na Polônia e na região do Báltico estão sendo instaladas forças de reação rápida, estão sendo aumentados os arsenais de armas ofensivas. Tudo isso é dirigido para minar a paridade militar que estava estabelecida durante décadas," declarou.

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Cabe mencionar que a OTAN explica a necessidade do aumento de forças na Europa de Leste pela alegada crescente ameaça da Rússia. O porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, havia dito anteriormente que a Rússia não é uma ameaça, mas não iria ignorar ações potencialmente perigosas para os seus interesses.  

O presidente da Rússia notou também o papel dos diplomatas nos processos políticos. De acordo com ele, os funcionários da chancelaria devem ajudar ativamente a resolver os conflitos existentes e a prevenir os possíveis, "primeiramente, perto das nossas fronteiras".

É de notar que, desde a primavera de 2014, o contingente estadunidense na Polônia e nos países Bálticos realiza a rotação de efetivos no âmbito da operação Atlantic Resolve do exército norte-americano.  Militares dos EUA, assim como diverso equipamento bélico (caminhões, veículos blindados 4x4 e viaturas de combate de infantaria Stryker) estão integrados no batalhão "Lobo de Ferro" deslocado em Rucla, no centro da Polônia.

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