Putin não se interessa pela morte do agente traidor Poteev

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O ex-coronel Poteev cometeu traição à Pátria ao denunciar aos EUA um grupo de agentes secretos russos. Anteriormente várias fontes na mídia relataram sobre a possível morte do traidor.

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O Serviço de Inteligência Estrangeiro da Rússia (SIE) não comenta as informações da mídia sobre a possível morte do ex-agente dos serviços secretos russos Aleksandr Poteev, fugido para os EUA, disse à RIA Novosti o chefe do serviço de imprensa do Serviço de Inteligência Estrangeiro russo Sergei Ivanov.

O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, comentando a situação, disse que isto "não é uma questão do presidente ou do Kremlin", acrescentando que o governo julga que as informações sobre a morte de Poteev não podem provocar uma campanha informativa contra a Rússia. Peskov também disse que "é óbvio que ele [Poteev] é um traidor" e que Vladimir Putin não se interesse pela confirmação de sua morte.

Por seu lado, o ex-funcionário das forças de segurança Igor Morozov disse RIA Novosti que considera pouco provável uma encenação da morte de Poteev.

"Ele não era necessário para ninguém e a elaboração de uma operação para o eliminar seria demasiada honra para ele", disse Morozov.

Falando sobre a autenticidade da morte de Poteev, Morozov disse que "tudo depende da fonte". "Todo o traidor vive o resto da sua vida em estresse por causa de sua perdição”, sublinha o senador. Segundo ele, ninguém que tenha vendido sua Pátria conseguirá subir, eles “podem apenas partilhar informações".

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O senador Morozov assinalou que para qualquer cidadão da Rússia Poteev "foi um miserável e um traidor".

No ano de 2010, Poteev cometeu traição denunciando aos EUA um grupo de agentes secretos russos. Uma fonte num dos serviços segretos russos informou que o culpado do revés do grupo de informações foi mesmo Poteev. O tribunal militar distrital de Moscou condenou Poteev por alta traição por causa da denúncia do grupo de agentes secretos russos e por deserção. O ex-coronel Poteev foi sentenciado em ausência a 25 anos de prisão. O prazo de 25 anos foi o máximo possível porque este artigo não prevê a reclusão perpétua.

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