O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, comentando a situação, disse que isto "não é uma questão do presidente ou do Kremlin", acrescentando que o governo julga que as informações sobre a morte de Poteev não podem provocar uma campanha informativa contra a Rússia. Peskov também disse que "é óbvio que ele [Poteev] é um traidor" e que Vladimir Putin não se interesse pela confirmação de sua morte.
Por seu lado, o ex-funcionário das forças de segurança Igor Morozov disse RIA Novosti que considera pouco provável uma encenação da morte de Poteev.
"Ele não era necessário para ninguém e a elaboração de uma operação para o eliminar seria demasiada honra para ele", disse Morozov.
Falando sobre a autenticidade da morte de Poteev, Morozov disse que "tudo depende da fonte". "Todo o traidor vive o resto da sua vida em estresse por causa de sua perdição”, sublinha o senador. Segundo ele, ninguém que tenha vendido sua Pátria conseguirá subir, eles “podem apenas partilhar informações".
No ano de 2010, Poteev cometeu traição denunciando aos EUA um grupo de agentes secretos russos. Uma fonte num dos serviços segretos russos informou que o culpado do revés do grupo de informações foi mesmo Poteev. O tribunal militar distrital de Moscou condenou Poteev por alta traição por causa da denúncia do grupo de agentes secretos russos e por deserção. O ex-coronel Poteev foi sentenciado em ausência a 25 anos de prisão. O prazo de 25 anos foi o máximo possível porque este artigo não prevê a reclusão perpétua.