Em 6 de julho a Força Aérea Francesa realizou os testes iniciais do drone Neuron, segundo o porta-voz da agência de contratos de defesa da França.
O veículo voou em alto mar por “cerca de uma hora” na altitude de cerca de 300 metros, acompanhado durante algum tempo por caças Rafale. O teste de voo foi um obstáculo crítico antes do avião furtivo (de tecnologia “stealth”) de nova geração atingir a fase de produção e ser finalmente incorporado nas Forças Armadas.
A velocidade máxima do drone é de 980 km/h, em altitudes até 14.000 metros, com uma carga de munição de duas bombas de 230 kg, que o permitem destruir instantaneamente alvos hostis identificados.
O Neuron vai passar por outra série de testes para avaliar a eficácia da dissimulação eletromagnética, que prosseguirão até o início de 2017, antes que a tecnologia seja convertida para o projeto futuro do avião de combate não tripulado.
O próprio Neuron não será produzido, mas é uma pedra angular de um projeto conjunto da França, Grécia, Itália, Espanha, Suécia e Suíça de uma aeronave furtiva autônoma que poderá substituir os veículos aéreos tripulados, prevenindo baixas de pilotos no futuro.
No entanto, alguns especialistas de ética expressam preocupação em relação ao projeto: operar um avião de combate no futuro poderá ser mais semelhante a uma simulação, tornando os homicídios de guerra em jogos de vídeo.