Na quarta-feira (13) a agência de informações japonesa Kyodo, citando fontes no governo, divulgou a informação sobre o desejo do imperador do Japão Akihito de abdicar do trono nos próximos anos. De acordo com os dados da agência, caso o monarca de 82 anos fizer isso, o "trono do crisântemo" seria transmitido ao filho dele, o príncipe herdeiro Naruhito, que tem 56 anos.
Após essa divulgação o vice-gerente da Agência da Casa Imperial Shinichiro Yamamoto durante uma coletiva declarou que "as informações que apareceram na mídia não correspondem à verdade".
A abdicação do Imperador do Japão exigiria a introdução de mudanças na Constituição sobre o estatuto da família real para que a transmissão do trono pudesse acontecer durante a vida do monarca.
"Nós temos diferentes informações. Quanto à informação divulgada, tendo em conta a natureza da questão, eu gostaria de me abster de comentar," citou as palavras do premiê japonês Shinzo Abe o canal de TV japonês NHK.
Cabe notar que, apesar de não possuir poderes diretos sobre a política japonesa, Akihito se distinguiu de seu pai por demonstrar uma atitude pacífica e conciliadora para com os antigos adversários do Japão, tais como a Rússia e a China.