A propaganda do medo levou a mudança na opinião pública, os políticos tentam se aproveitar disso, enquanto ambos os países se aproximam pouco a pouco da plena adesão.
Durante os últimos anos, a Suécia e a Finlândia se aproximaram da OTAN. Ambos tinham participado ativamente nas operações da OTAN no Afeganistão e em exercícios militares.
"Acredito que Finlândia adira à OTAN se a Suécia fizer isso, mas só se ela for a primeira a fazer isso", disse ele ao jornal Hufvudstadsbladet.
Antes neste ano, se esclareceu que ambos os países devem aderir juntos à OTAN ou ficar fora da aliança para seu próprio bem-estar. Christiansson tinha apoiado vigorosamente a OTAN, considerando isso como a única via praticável para o progresso.
O Partido Conservador da Suécia incluiu a participação da OTAN na agenda eleitoral. De acordo com as estimativas do primeiro-ministro Carl Bildt, a Suécia tem que se tornar membro da OTAN nos próximos 10 anos, comunicou o jornal Dagens Industri.
"O problema é que a Finlândia e a Suécia podem ter interesses diferentes em caso de conflito. Neste caso fomos criando uma força que é inútil. Tivéssemos ambos sidos membros da OTAN, esta situação não ocorreria", acrescentou Christiansson.
"Não existe tal coisa como almoço grátis, todos os participantes têm suas obrigações. A participação significa que devemos estar prontos para apoiar os outros", disse ele.
O apoio público à ideia de adesão da Suécia à OTAN diminuiu de 41 para 33 por cento só num ano, revela a pesquisa organizada pelo Svenska Dagbladet. Últimas sondagens revelam também que a quantidade de finlandeses que querem realizar um referendo sobre a adesão à OTAN está diminuindo.