Luis de Guindos pretende pedir mais dois anos (até 2018) para que o país possa cumprir a meta do déficit.
O Executivo espanhol considera que a evolução das receitas "é pior do que o esperado" e por isso prefere mais prazo para atingir os números do déficit.
Este anúncio ocorre apenas uma semana antes de a Comissão se pronunciar sobre o montante da multa que será aplicada a Espanha e Portugal por terem excedido o teto do déficit marcado por Bruxelas para o ano de 2015.
Antes, Valdis Dombrovskis, o vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela pasta do euro, apresentou uma proposta de congelamento dos fundos estruturais para Espanha e Portugal por causa da derrapagem orçamental no ano de 2015.
Em 2015, o déficit da Espanha foi de 5,4 por cento do seu PIB (Produto Interno Bruto), demonstrando uma redução dramática de 10,4 por cento em 2012. Portugal reduziu seu déficit nacional também de 10 por cento em 2014 para 4,4 por cento em 2015. No entanto, estes êxitos não foram suficientes para alcançar o limite de 3 por cento exigido pela União Europeia.
A próxima reunião do G20 será realizada nos dias 24-25 de julho na China.