Respondendo à pergunta por que o movimento decidiu parar qualquer cooperação futura com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, o porta-voz disse que "[Tony Blair] claramente tomou o lado da ocupação israelense".
Blair ocupou o cargo de enviado especial em 2007, alguns dias depois de ele se afastar do cargo de primeiro-ministro britânico. Ele foi encarregado de ajudar a desenvolver a economia palestina e melhorar a governança nos territórios palestinos ocupados.
No entanto, os críticos de Blair questionaram sua nomeação, focando em particular no seu papel na invasão catastrófica do Iraque em 2003, que muitos consideram um declínio para o lado israelense.
O escritor palestino Jafar Ramini comenta a situação para a agência Sputnik:
"Desde o início, a nomeação de Tony Blair para o cargo de negociador entre os israelenses e os palestinos foi uma ação lamentável. Ele é um militarista e desde o início que ele está jogando a cartada de Israel e apoia o lado deles".
Ramini assinala que Tony Blair "não tem sido eficaz no seu papel, tudo o que ele fez foi ajudar Israel a consolidar seu poder em Gaza, roubar o gás da costa de Gaza, roubar o peixe das águas de Gaza", disse.
"Nenhum dos líderes ocidentais irá fazer qualquer coisa para o benefício dos palestinos. Todos eles ajudam a garantir apenas a supremacia de Israel."
Caso o Hamas rejeite aceitar Tony Blair como enviado especial, é provável que ele continue a desempenhar um papel de conselheiro do governo israelense.