O secretário de Estado dos EUA John Kerry prometeu pressionar a oposição síria, enquanto a Rússia por sua parte deverá avisar Damasco das mesmas restrições.
"Sua política é o fracasso nas fronteiras, primeiramente porque eles não têm um plano exato de ação, enquanto os objetivos da Rússia são claros, bem como os métodos para alcançá-los – as Forças Aeroespaciais, o exército sírio e o processo de negociações. Nossos colegas [do Ocidente] simplesmente têm inveja do sucesso da Rússia", explicou Konovalov.
Respondendo às críticas infundadas por parte dos EUA quanto à operação humanitária na Síria, o analista militar russo destacou o caráter pacífico dos planos russos e sírios, pois o objetivo dos dois países é dar oportunidade aos combatentes de sairem da cidade e acabarem com a guerra sangrenta.
"Se Aleppo cair, isso será uma enorme desgraça para a Turquia que apoia esses grupos terroristas, o que também significará a frustração dos planos americanos em termos de influenciar a situação na Síria", concluiu.
A operação humanitária teve início em 28 de julho deste ano. A Rússia e Síria instalaram os chamados corredores humanitários em redor de Aleppo destinados a civis e terroristas que desejem depor as armas.
No momento, o centro de Aleppo continua sob controle das forças do governo sírio, enquanto cerca de 250 mil civis têm receio de ficarem barrados dentro das regiões leste da cidade tomadas pelos rebeldes.
Os combates se tornaram muito mais frequentes nos últimos dias, com os militantes jihadistas lançando uma ofensiva para romper os cordões das forças governamentais.