De acordo com o comando da Marinha Real na cidade de Portsmouth, dois tenentes da Marinha Real, junto com militares americanos, efetuaram vários treinamentos nos campos norte-americanos de Schwab e Hansen do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos em Okinawa, em janeiro de 2015.
Os comentários furiosos dos responsáveis não demoraram a aparecer:
"Se cada um começar a usar as bases [dos EUA], ninguém poderá parar isso. Se o governo japonês tacitamente deu a permissão, ou não tem conhecimento da situação, é um grande problema," disse porta-voz da prefeitura.
As tropas não-americanas não são abrangidas pelo Tratado, ao contrário dos militares norte-americanos, que beneficiam de procedimentos de imigração facilitados e possuem primazia judicial em caso de violação da lei quando exercem o serviço.
"Parece que tropas britânicas estão operando aqui ilegalmente. Isso pode provocar repercussões sérias se vierem a estar envolvidas em algum acidente", disse Manabu Sato, professor da ciência política na Universidade Internacional de Okinawa.
Em junho, milhares de manifestantes se reuniram em Okinawa para protestar contra a forte presença militar norte-americana na região. Uma história de crimes violentos cometidos por soldados americanos na ilha tem causado apreensão nos moradores há décadas, incluindo o assassinato de uma mulher japonesa em abril.