"O boicote da cerimônia de abertura dos Jogos causado por Lula da Silva e pela presidente atual, Dilma Rousseff, se tornou símbolo da mudança do Brasil. A cerimônia não correspondia à realidade do país. E isso não tem a ver com fato de a presidente Rousseff ter de se apresentar perante o tribunal devido ao impeachment. Mas, pelas autoridades brasileiras não terem conseguido cumprir as promessas que foram feitas antes dos Jogos", diz a matéria.
Entre estas promessas entraria o desenvolvimento de infraestrutura, sistema de transporte, bem como a otimização das despesas do governo. Todos estes objetivos não correspondem à realidade atual do país.
Apesar das declarações feitas por oficiais sobre a importância dos Jogos no investimento em projetos que assegurem a limpeza da água do Rio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que alguns dos reservatórios de água não seguem às normas internacionais e foram avaliados como "muito ruins".
"Recomenda-se aos atletas que não bebam água contaminada por vírus, bactérias ou que tenham tido contato com esgotos", diz as instruções da OMS para os atletas.
"Além disso, o Brasil não conseguiu diminuir a emissão de gás carbônico, contradizendo a ideologia dos 'Jogos mais ecologicamente limpos'. Os organizadores são acusados de permitir a realização das competições em zonas de proteção ambiental. Em particular, em uma delas ficam as quadras de tênis", destaca a matéria do Politico.
Entretanto, a realização da Olimpíada trouxe pontos positivos para cidade-sede. Por exemplo, a cidade do Rio está mais segura e o metrô foi ampliado. Ao mesmo tempo, os Jogos revelaram problemas de caráter socioeconômico e cultural. O governo terá de resolvê-los depois da realização dos Jogos Olímpicos.