A embaixada dos EUA emitiu um comunicado, manifestando preocupação com a decisão de Ancara de afastar do cargo 28 governadores, por suposta ligação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido no país, e com a organização do clérigo muçulmano oposicionista Fethullah Gulen.
A declaração da embaixada norte-americana foi duramente condenada pelo primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, que classificou de inadmissíveis as "tentativas de dar aulas de democracia à Turquia".
"O embaixador dos EUA não é um governante da Turquia e ele deveria exercer as suas atividades de modo devido, no âmbito da convenção de Viena", disse Cavusoglu, ao comentar a declaração da embaixada dos EUA na Turquia, segundo a agência Anadolu.
O ministro aproveitou para cobrar mais uma vez a extradição de Gulen dos EUA, exigida por Ancara. "Estamos aguardando a prisão de Gulen nos EUA e o fim de suas declarações sobre Turquia a partir do território norte-americano", disse o ministro.