"É sobre isso que o presidente Putin fala, quando sugere necessidade de respeitar as normas do direito internacional para resolver a crise na região", acrescentou.
Mesut frisou que durante a cúpula do G20, em Hangzhou, o presidente Recep Tayyip Erdogan também disse que a operação turca viola a integridade territorial na Síria.
Além disso, na terça-feira (7), o porta-voz do presidente turco, Ibrahim Kalin, comunicou que Ancara pretende introduzir o cessar-fogo de 48 horas na cidade cercada de Aleppo.
Ao mesmo tempo, isso pode levar a uma nova onda de refugiados que já inundaram a Turquia.
Durante entrevista coletiva na cúpula do G20, Barack Obama disse que os EUA e a Rússia têm realizado "conversações produtivas" sobre resolução do conflito sírio, mas ainda há falta de confiança entre eles.
"Tudo isso significa que ao contrário dos EUA, a Turquia e a Rússia compreendem realmente uma a outra sobre a Síria", disse Casin à Sputnik.
Comentando os progressos na Síria, o cientista político notou que no ano passado o Exército sírio controlava somente 15% do território do país. Se a Rússia não tivesse se envolvido, Assad não seria o atual presidente do país.
"A Rússia, sem dúvida, está desempenhando papel de líder entre os cinco países que são capazes de definir a situação na Síria, sendo eles os EUA, a Arábia Saudita, o Irã e a Turquia", disse o cientista político.
Entretanto, agora a situação é complicada por causa de desconfiança mútua.
No entanto, os EUA, usando curdos sírios, buscam criar uma Síria que corresponda aos seus interesses geopolíticos.
Ao mesmo tempo, o especialista sublinhou que Moscou, Damasco e Teerã insistem no respeito ao princípio da integridade territorial da Síria.
Por isso, seria melhor que o cessar-fogo fosse anunciado o mais rápido possível em concordância com normas do direito internacional. Todos os participantes devem entender isso, concluiu.