As guerras no Iraque e no Afeganistão são responsáveis por boa parte dos atletas que competem hoje no Rio: 16 dos 27 veteranos foram aleijados nesses conflitos, de acordo com dados divulgados pelo comitê organizador da Rio 2016.
O ciclista norte-americano Alfredo de los Santos, por exemplo, perdeu a perna esquerda no Afeganistão em 2008, quando o veículo blindado em que viajava foi atacado por um lançador de foguetes.
Também no Afeganistão, o remador inglês Nick Beighton perdeu as duas pernas, e a holandesa Jaaike Brandsma, da equipe de voleibol sentado, perdeu uma perna, sofreu lesões em um braço e ficou parcialmente surda após um ataque realizado por um suicida que se explodiu abraçado em uma bomba.
In 2009, Nick Beighton was injured in Afghan. Today he races for @ParalympicsGB in Para-canoe. #Rio2016 pic.twitter.com/4K9nEUYWWz
— Help for Heroes (@HelpforHeroes) 14 сентября 2016 г.
As guerras mais recentes, porém, não são as únicas que têm gerado competidores para as Paraolimpíadas. Três dos quatro israelenses na lista, por exemplo, ficaram feridos no conflito entre Israel e Líbano, cujas primeiras hostilidades remontam à década de 1960.
Da mesma forma, os quatro jogadores de voleibol sentado da Bósnia-Herzegovina vêm da guerra da década de 1990, e o atleta turco de tiro Muharrem Yamaç serviu o Exército durante a revolta curda no país nos anos 1980 e 1990.
Wisselend succes voor Flevolanders in Rio #Jaaike Brandsma, @xBoLisa_ en @jelmarbos https://t.co/WZbwl1rzLy pic.twitter.com/wYRDmdp3Zc
— Omroep Flevoland (@OmroepFlevoland) 12 сентября 2016 г.