Segundo Diehl, Barack Obama desde 2012 que hesitou decidir enviar tropas dos EUA para intervir na guerra civil na Síria. Mas políticos famosos, incluindo John F. Kerry e Hillary Clinton, convenceram-no a iniciar as operações da força aérea dos EUA e apoiar a assim chamada "oposição moderada" para fazer derrubar o presidente sírio Bashar Assad e mudar o regime para um favorável aos EUA e seus aliados.
Segundo Jackson Diehl, Barack Obama recusou repetidamente porque percebeu que uma intervenção poderia apenas agravar o conflito, inspirar o extremismo e piorar a crise humanitária. O que realmente aconteceu.
A trégua negociada este mês pela Rússia e EUA dá a Putin tudo o que ele quer: o regime de Assad vai aproveitar o cessar-fogo para aumentar suas forças e ocupar as posições dominantes ao redor da maior cidade do país – Aleppo. O colunista tem certeza que pouco mais tarde Putin irá persuadir Washington para combater os terroristas em vez de tentar derrubar o regime de Assad.
Mesmo que o regime de cessar-fogo fracasse, Putin já convenceu o Ocidente que o principal problema da Síria são os rebeldes, ou a chamada "oposição moderada", não é o regime de Bashar Assad, escreve o The Washington Post.
Durante as negociações entre Kerry e Lavrov, escreve o colunista, o serviço de inteligência russo realizou um vazamento de e-mails do Comitê Nacional Democrata dos EUA. Por isso Kerry foi obrigado a finalizar o acordo cumprindo as exigências de Moscou.
O analista conclui dizendo que Vladimir Putin acaba de realizar o que Obama considerava como impossível na Síria.