Segundo os dados, os cientistas conseguiram achar mais de 600 fragmentos de grandes mamíferos do final da época geológica Plistoceno do norte da Eurásia. Os fragmentos são de 11 a 17 mil anos atrás.
As escavações foram realizadas no maior 'cemitério' de fragmentos mortais de mamutes na Eurásia. Em uma profundidade entre 1,7 e 2,1 metros, os paleontólogos extraíram do solo, fósseis de mamutes que tinham tamanho muito maior se comparado com mamutes mais antigos.
Record concentration of woolly mammoth bones in Russia is found in Novosibirsk region https://t.co/PoONU8aB1d pic.twitter.com/4Ggkfud9It
— The Siberian Times (@siberian_times) 23 сентября 2016 г.
Os fragmentos descobertos estão em ótimo estado de conservação. Segundo informou o chefe do laboratório universitário responsável por estudos de ecossistemas continentais dos períodos Mezozóico e Cenozóico, Sergei Leschinsky, esse grande 'cemitério' foi um dos últimos locais onde viveram representantes da fauna de mamutes, pois em outros locais eles já haviam morrido.
Os paleontólogos revelaram que muitos mamutes tinham traços de doença de esqueleto, supostamente causada pela falta de minerais. É por essa razão que mamutes vinham a esse local para suprir a falta de nutrientes e outras substancias necessárias.
A exposição organizada pela universidade, que contou com participação de estudantes da Rússia, França e Cazaquistão, teve por objetivo examinar a fauna de mamutes em novos locais da região de Novosibirsk.