EUA não renunciam a seus planos: instalação de THAAD não é negociável

O sistema será instalado na Coreia do Sul até o fim de 2017 como resposta aos testes de mísseis norte-coreanos que Pyongyang realizou recentemente.

O plano foi bruscamente criticado por Pequim, que vê o sistema não como uma resposta ao programa nuclear norte-coreano, mas como uma medida para conter a China.

Moscou declarou que a instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul não só "provoca Pyongyang e dá origem a novos passos insensatos", mas também afeta os interesses da Rússia. O chefe do Departamento de Não Proliferação e Controle de Armas do MRE da Rússia, Mikhail Ulyanov, disse que a Rússia tomará a instalação do sistema em consideração durante o seu planejamento militar.

No entanto, respondendo à pergunta se as negociações sobre o THAAD continuam, o secretário- de Estado adjunto para o Leste Asiático, Daniel Russel, disse "não" com aspereza.

"Os dois países já tomaram a decisão", afirmou Russel aos jornalistas.

O anúncio foi feito logo depois do quinto teste nuclear de Pyongyang, cerca de duas semanas atrás. Em seu discurso no dia 23 de setembro, o ministro das Relações Exteriores norte-coreano Ri Yong-ho declarou que o arsenal nuclear do seu país é o único meio de se defender dos EUA.

No entanto, as Nações Unidas estão a preparar uma nova rodada de sanções contra Pyongyang, além de reforçar as sanções que já estão introduzidas.

Russel disse que as novas sanções, que irão impedir os norte-coreanos de utilizar serviços bancários e marinha mercante para acelerar seu programa nuclear, serão plicadas no futuro próximo.