O piloto do avião islandês contou que se apercebeu dos bombardeiros russos próximo à fronteira norueguesa.
"Olhei pela janela e vi logo os dois bombardeiros", disse o piloto, acrescentando que os aviões da Força Aeroespacial da Rússia podiam estar a uma distância de 2 km do avião de passageiros.
O jornal escreve que os bombardeiros Tu-22M voavam com os transponderes desligados e que os pilotos russos alegadamente não informaram os controladores aéreos locais sobre os seus planos de voo.
O ministério expressou a sua indignação pelo acontecido e declarou que já "repetidamente objetamos contra os voos de aviões russos não identificados por causa da ameaça que estes representam para aviões de passageiros".
A embaixada russa na Islândia chamou as acusações islandesas de propaganda. Segundo o conselheiro da missão, Aleksei Shadsky, as manobras dos bombardeiros não eram perigosas.
"É um ato de propaganda dizer que os aviões russos voam sem os aparelhos que indicam a localização porque aviões da OTAN fazem o mesmo", disse Shadsky à publicação Morgunbladid.
Além disso, o diplomata opinou que tais declarações são somente um "pretexto para abrir de novo a base marítima [norte-americana] em Keflavík".