Liberação de Mossul começará no início de outubro

© AP Photo / Alice MartinsCrianças e mulheres num edifício para civis deslocados em Makhmour, ao leste de Mossul, Iraque (Foto de arquivo)
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Segundo informação de fontes próximas do comando das forças de Peshmerga, o exército iraquiano e combatentes curdos estão realizando preparações para uma operação militar de grande escala para liberar a cidade de Mossul de militantes do Daesh.

No âmbito das preparações, os EUA enviaram para o Iraque um reforço de 500 soldados. Além disso, soldados alemães, franceses e canadenses vão ajudar as tropas iraquianas.

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Foi relatado que nesta operação, com apoio de forças da coalizão internacional, vão participar 80 mil soldados – 50 mil do exército governamental do Iraque, 20 mil combatentes curdos e turcomanos iraquianos e 10 mil de tribos sunitas. Todos os gastos dos participantes da operação serão suportados pelas forças da coalizão internacional.

O representante do Partido Democrático do Curdistão (PDK) em Mossul, Said Mamuzini, conta à Sputnik Turquia os detalhes da operação aprontada.

"Foi tomada a decisão de iniciar a operação na primeira semana de outubro. Agora estão em curso as últimas preparações. Antes de Mossul, as forças de Peshmerga liberaram de jihadistas uma série de localidades curdas e se aproximaram da fronteira de Mossul – as forças estão à distância de 5 km da cidade. <…> A operação será realizada simultaneamente de 5 lados", disse.

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Apesar do fato de as tropas de Peshmerga estarem autorizadas a entrar no centro de Mossul, elas não vão fazer isso devido à sensibilidade nas relações entre árabes e curdos. No mês passado, as forças de Peshmerga e os EUA chegaram a um acordo sobre a questão da operação em Mossul. Como parte do acordo, os combatentes de Peshmerga receberão como apoio dinheiro e armas. Os países da coalizão internacional irão fornecer apoio aéreo, comunicou a fonte. É esperado que a operação seja concluída dentro de alguns meses.

"As tropas iranianas não vão tomar parte na operação, porque os Estados Unidos não o querem", declarou Said Mamuzini.

Após a liberação de Mossul podem surgir desacordos entre os participantes da operação sobre a questão de controle da cidade. A fonte pensa que é necessário tomar antecipadamente determinadas medidas a fim de evitar um conflito nesta base.

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