No seu artigo, o autor nota que de fato os americanos chegaram a cogitar a utilização de armas nucleares.
Muitos chegaram a acreditar que tais ataques poderiam envolver a utilização de bombas nucleares – vantagem militar assimétrica dos Estados Unidos na época.
Segundo destaca Farley, o poderio militar norte-americano não estava centrado somente no domínio de armas de destruição em massa, mas também no transporte para levá-los ao lugar necessário; ou seja, a frota de bombardeios estratégicos.
Washington não acatou o pedido do general MacArthur. Mesmo assim, o analítico considera que se o ataque contra China tivesse realizado, os EUA seriam obrigados a atacar a União Soviética.
De acordo com o especialista, a proposta de ataque foi dada quando voluntários chineses começaram a participar do conflito. Levando em consideração que a China já possuía um número significativo de habitantes e os alvos dos ataques estarem longe uns dos outros, EUA deveriam usar grande número de bombas.
Farley sublinhou também que o se armas nucleares forem utilizadas novamente, há uma possibilidade de sua utilização ser permitida, ou seja, liberada durante conflitos.