As restrições, informa a edição, serão uma resposta para a política de Moscou na Síria.
Entretanto, o representante oficial do Ministério do Exterior da Alemanha, respondendo à pergunta sobre as sanções contra a Rússia, disse o seguinte:
“Neste momento não conheço ninguém – nem em Berlin, nem em algum outro lugar – que proponha isso [a introdução de sanções contra a Rússia por causa da Síria]”, escreve o WSJ.
Porém, o responsável do governo alemão para a cooperação entre a Alemanha e a Rússia, Gernot Erler, disse em entrevista ao portal de notícias do canal televisivo ZDFheute.de que já tem as primeiras reflexões sobre o tema. Ao mesmo tempo, o responsável sublinhou que “a política de sanções na forma que teve no conflito ucraniano não inspira a usar esta medida mais uma vez”.
Segundo os acordos, Kiev devia até o fim de 2015 realizar uma reforma constitucional que, entre outros aspetos, previa um estatuto especial para algumas áreas (controladas pelas milícias) das regiões de Donetsk e de Lugansk. Porém, as autoridades ucranianas não cumpriram esta parte do documento.
O Kremlin considera a ligação entre as sanções e o cumprimento dos acordos de Minsk como absurda uma vez que a Rússia não faz parte do conflito e não é sujeito dos acordos sobre a regularização da situação na Ucrânia.