Mídia: Alemanha discute novas sanções contra Rússia por causa da situação na Síria

© AP Photo / Markus SchreiberDark clouds hang over the Reichstag, the German parliament Bundestag building, in Berlin
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O governo da Alemanha discute a possibilidade de introdução de novas sanções contra a Rússia, escreve o jornal The Wall Street Journal alegando uma fonte informal sobre o curso da discussão.

As restrições, informa a edição, serão uma resposta para a política de Moscou na Síria. 

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Segundo os dados do interlocutor do The Wall Street Journal, neste momento o diálogo sobre as novas medidas restritivas de caráter econômico estão na etapa inicial. Ainda não está claro se a iniciativa será apoiada pelos social-democratas – os parceiros da União Democrata-Cristã da chanceler Angela Merkel na coalizão governamental.

Entretanto, o representante oficial do Ministério do Exterior da Alemanha, respondendo à pergunta sobre as sanções contra a Rússia, disse o seguinte:

“Neste momento não conheço ninguém – nem em Berlin, nem em algum outro lugar – que proponha isso [a introdução de sanções contra a Rússia por causa da Síria]”, escreve o WSJ. 

Porém, o responsável do governo alemão para a cooperação entre a Alemanha e a Rússia, Gernot Erler, disse em entrevista ao portal de notícias do canal televisivo ZDFheute.de que já tem as primeiras reflexões sobre o tema. Ao mesmo tempo, o responsável sublinhou que “a política de sanções na forma que teve no conflito ucraniano não inspira a usar esta medida mais uma vez”. 

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No verão de 2014 Berlim aderiu às sanções europeias, introduzidas na sequência dos acontecimentos na Ucrânia. O Ocidente faz depender o levantamento das sanções do cumprimento dos acordos de Minsk, que visam regularizar a situação em Donbass. 

Segundo os acordos, Kiev devia até o fim de 2015 realizar uma reforma constitucional que, entre outros aspetos, previa um estatuto especial para algumas áreas (controladas pelas milícias) das regiões de Donetsk e de Lugansk. Porém, as autoridades ucranianas não cumpriram esta parte do documento. 

O Kremlin considera a ligação entre as sanções e o cumprimento dos acordos de Minsk como absurda uma vez que a Rússia não faz parte do conflito e não é sujeito dos acordos sobre a regularização da situação na Ucrânia.

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