"Agora somente precisamos assegurar a segurança dos nossos militares, da Força Aeroespacial e do nosso posto de manutenção técnica no porto de Tartus em uma situação que ainda é grave", disse o ministro russo durante o encontro com seu homólogo francês, Jean-Marc Ayrault.
"Quero chamar a atenção das 'cabeças quentes' para que, depois dos ataques de 17 de setembro dos aviões da coalizão contra as tropas sírias em Deir ez-Zor, nós tomamos todas as medidas necessárias para evitar tais 'erros' em relação a militares ou instalações militares russas na Síria", disse.
Anteriormente, o chefe do Centro Russo de Reconciliação na Síria, Vladimir Savchenko, informou que às 17h00 (11h00 na hora de Brasília) dois aviões F-16, dois aviões A-10 e um veículo aéreo não tripulado da Força Aérea dos EUA realizaram ataques contra posições chave da defesa do exército sírio perto de Deir ez-Zor. Os ataques pararam às 17.50 (11h50). Os Estados Unidos reconheceram que a coalizão realizou ataques aéreos contra o exército sírio perto de Deir ez-Zor, afirmando que tinham informado a Rússia sobre o fato com antecedência e que pararam de atacar após saberem que aí poderiam se encontrar militares sírios. A chancelaria russa desmentiu esta afirmação dos militares norte-americanos