"Na minha opinião, se for necessário, as bases russas devem voltar a Cuba e Vietnã. Se não querem falar conosco em linguagem diplomática, combateremos as ameaças à paz. Isso tem especialmente a ver com uma organização neofascista chamada de Daesh (proibida na Rússia) e todos os que a apoiam", disse aos jornalistas.
A Rússia deu início às suas operações contra os terroristas na Síria em 30 de setembro do ano passado, a pedido do presidente sírio, Bashar Assad. O acordo sobre a base de Hmeymim foi assinado em Damasco em 26 de agosto de 2015, e submetido, em agosto deste ano, à apreciação dos parlamentares russos para ratificação. Se ratificado, isso permitirá que o grupo aéreo russo fique por tempo indeterminado na República Árabe da Síria.
"Estamos tratando deste assunto", disse Pankov, não adiantando detalhes.
Segundo ele, agora o Ministério da Defesa russo está revisando as decisões tomadas em relação ao fechamento das bases nestes países.
A União Soviética possuía bases em Cuba e no Vietnã até 2002. No Vietnã, a base da Marinha russa ficava em Kamrani. Em Cuba, o país possuía um centro radioeletrônico em Lourdes.