Segundo ele, "a Rússia se lembra bem das consequências da Crise do Caribe em 1962 e ninguém quer que essa situação se repita, pois então o mundo poderá ficar à beira de uma guerra nuclear".
Ele ressalta que "em primeiro lugar os EUA usam alavancas políticas de pressão que poderão se transformar em medidas muito mais severas".
Na opinião do especialista, o governo cubano tem a mesma visão do problema, pois neste caso Cuba poderá se transformar e um "campo de batalha" entre a Rússia e os EUA.
Belyat conclui que atualmente a região do Oriente Médio é o ponto mais "quente" e é fundamental se focar neste assunto.
A União Soviética possuía bases em Cuba e no Vietnã até 2002. No Vietnã, a base da Marinha russa ficava em Kamrani. Em Cuba, o país operava um centro radioeletrônico em Lourdes no período entre 1967 e 2001.
Em fevereiro de 2014 o ministro da Defesa russo Sergei Shoigu anunciou que a Rússia poderia criar várias bases no estrangeiro nos países como Vietnã, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Singapura.