De acordo com informações, em janeiro de 2017, a Coreia do Norte vai celebrar o aniversário do líder Kim Jong-un com vasto programa de festas a nível nacional, o que acontecerá pela primeira vez na história do país. Neste contexto, Seul não exclui que os militares norte-coreanos possam preparar "um presente" para o seu chefe. A inteligência espacial registrou aumento da atividade no polígono onde a Coreia do Norte já realizou cinco testes nucleares, incluindo o maior da história do país, realizado em 9 de setembro.
A fonte aponta que, "ao receber um ataque tão destrutivo, que reduzirá a cinzas todo o governo do país, a Coreia do Norte deixará de existir como estado pleno".
Porém, vale notar que tais medidas extremas serão adotadas apenas no pior dos casos.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, afirma que "Kim Jong-un deve sentir o perigo direto a sua vida…" e espera que o líder norte-coreano avalie suas políticas, desistindo da elaboração de armas nucleares e mísseis.
"Se alguém decidir bombardear instalações nucleares norte-coreanas, depois de duas horas, uma nuvem radioativa alcançará a cidade de Vladivostok (Extremo Oriente da Rússia). Por isso, nem a Rússia nem a China se beneficiariam com colapso algum na Coreia do Norte, seja uma guerra civil ou uma catástrofe humanitária", aponta Asmolov.
Ele qualifica como "suicídio cruel" o ataque da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul.
"Não vale a pena considerar que Kim Jong-un tenha interesse em cometer suicídio…", conclui.
Entretanto, as manobras militares dos EUA e da Coreia do Sul – Invincible Spirit 2016, que decorrem nesta semana, trabalham a favor do cenário KMPR acima descrito.
Segundo o plano, está previsto que a Ilha de Ulleungdo, no mar do Japão, servirá como base para forças especiais. Em 2017, lá será iniciada a construção de objetos de infraestrutura e, em 2018, a Coreia do Sul pretende posicionar unidades permanentes de fuzileiros navais.
Todas estas hipóteses poderão se tornar realidade caso a Coreia do Norte lance seus mísseis. Mas, todavia, é cedo afirmar que Pyongyang planeja realizar lançamentos ou outros testes nucleares.