Segundo ele, "foi destacada a proximidade das posturas russa e chinesa quanto aos problemas internacionais".
Na opinião do cientista político iraniano, Abdoulkarim Firouzkalaei, a criação de uma nova aliança entre Moscou e Pequim causa grandes mudanças no palco internacional criando um novo desafio contra os EUA.
"O líder russo assinou decreto que introduz medidas de resposta – proibição de importações dos países que adotaram sanções contra a Rússia", afirma Firouzkalaei.
Segundo ele, "uma das principais contramedidas por parte da Rússia é a ampliação das relações com a China", principalmente na área de energia, comércio e militar.
No momento, a China está negociando a compra de componentes eletrônicos russos que serão usados em voos tripulados. A Rússia e a China desenvolvem novos aviões e armamentos. Em especial, são destacadas as tecnologias chinesas na área de energia atômica e a experiência russa na criação de sistemas de defesa antimíssil.
"A cooperação pode ser realizada tento no âmbito de entidades regionais, como internacionais, por exemplo, através da Organização de Xangai de Cooperação (OCX) ou do BRICS", frisa.
Ele conclui que a "cooperação russo-chinesa e dos países-parceiros independentes cria uma base fundamental para uma nova união que possa resistir aos EUA".