Para que os refugiados sírios consigam regressar ao seu país, disse o ministro francês, "devemos fazer de tudo para parar este massacre" e retomar as negociações para chegar a um acordo político.
"Não podemos chegar a uma negociação sob as bombas… A solução da guerra total não é uma solução", acrescentou Ayrault.
Durante uma visita posterior a um campo de refugiados em Nizip, sudeste da Turquia, o ministro reiterou a demanda por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando o uso de armas químicas na Síria e impondo "sanções" contra os perpetradores.
"Esperamos que esta resolução não seja prejudicada pelo uso do veto. Se esse fosse o caso, seria uma forma de cumplicidade com o que está acontecendo (…) na Síria", disse ele, em referência indireta à Rússia.
O chanceler francês se reunirá com seu homólogo turco Mevlut Cavusoglu na capital Ancara na segunda-feira (24) para discutir a Síria e a batalha contra o Daesh (Estado islâmico), bem como a questão da imigração e o Iraque, onde uma grande ofensiva começou na semana passada para liberar Mossul, a segunda maior cidade do país, do controle do grupo terrorista.