"Nós acompanhamos as atividades militares com uma boa dose de preocupação, mas não vi nada até agora que me dê motivos para reagir", afirmou o almirante. "Tudo que eu tenho visto a Rússia fazer parece ter natureza defensiva, não tentando mudar o equilíbrio no Ártico. Então, enquanto assistimos aos desenvolvimentos com preocupação, não estamos excessivamente preocupados".
Para o militar, a atual situação não justifica a necessidade de novos acordos entre as potências no que diz respeito a essa região.
"O que eu vejo é renovação de infraestrutura, com aeroportos, sensores, capacidades de comunicação, coisas que uma nação ártica, com uma grande costa, precisa fazer para garantir a segurança dos navios que transitam naquela área".
Em 2013, o governo russo anunciou uma estratégia para aumentar a sua presença no Ártico. No ano passado, o presidente Vladimir Putin aprovou uma revisão da doutrina marítima do país priorizando a proteção dos interesses nacionais na zona. Com isso, a Rússia vem investindo no desenvolvimento militar e comercial e em atividades de exploração e construindo instalações de diversos tipos na região.