Segundo Assange, os e-mails de Clinton revelam um plano global, elaborado meses antes da intervenção ocidental na Líbia, em março de 2011, para a converter na principal figura como secretária de Estado, pódio a partir do qual ela poderia alcançar os seus sonhos presidenciais.
"A Líbia […] foi a guerra de Hillary Clinton", ressalta Assange. Enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama no início era contra. Isso está documentado em seus e-mails", salienta Assange.
Além disso, ele salienta que a atual candidata democrata encarou a derrubada de Kadhafi e a destruição do Estado líbio como "algo que ela usaria a seu favor nas futuras eleições presidenciais".
Durante entrevista, o fundador do WikiLeaks também mencionou a difícil relação de Hillary Clinton com o FBI.
"Se olharmos para a história do FBI, vemos que sempre foi um tipo de polícia política dos Estados Unidos. Quando obrigaram o diretor da CIA [David Petraeus em 2012] a renunciar por causa de um escândalo sexual, tentaram mostrar que ninguém era intocável.
"Mas Hillary Clinton se opôs abertamente à investigação, o que causou descontentamento do FBI porque ela passou a imagem de que o FBI era fraco", disse Assange.
Julian Assange, comentando a declaração de que WikiLeaks coopera com a Rússia disse:
"Publicamos mais de 800 mil documentos ligados com a Rússia, a maioria deles tem conteúdo crítico", disse o fundador do WikiLeaks em entrevista ao RT.