A comissão está investigando a morte de 32 pessoas e ferimentos de 27 de outros civis, inclusive mulheres e crianças, ocorridos na semana passada durante o ataque aéreo da Força Aérea americana na região da povoação de Buz-e Qandaghari.
Pelo menos, ele prometeu que a investigação será realizada cuidadosamente e imparcialmente para apresentar os resultados ao presidente do país e estabelecer a medida de coação.
Lembramos que, na noite de 2 para 3 de novembro, durante uma operação antiterrorista, um destacamento especial das forças nacionais do Afeganistão, com a ajuda de militares americanos, desembarcou na região de Buz-e Qandaghari, onde se tornou alvo de ataque de militantes do movimento Talibã (considerado terrorista e proibido na Rússia). Como resultado, eles pediram ajuda às forças internacionais de apoio à segurança sob a chefia dos EUA e Força Aérea do Afeganistão. Após isso, foram realizados ataques aéreos contra as posições de militantes. As baixas americanas totalizaram dois homens mortos e quatro feridos e o exército afegão perdeu quatro soldados das forças especiais.
Na entrevista à Sputnik, Dari Davlat Vaziri responsabilizou os terroristas do Talibã pela morte de civis. Os extremistas “estavam usando as casas deles como escudo humano”. Segundo ele divulgou, durante o combate foram liquidados 30 talibãs, inclusive cerca de 10 chefes de campo: o mulá Ziyarrahmah Muttaqi, o mulá Mustafa, o mulá Mahmadyar, o mulá Kari Bilal, Kari Jamal e outros.
"Sim, nós admitimos haver baixas entre civis. Estes são cidadãos do Afeganistão, eles tiveram uma morte de mártir, o Ministério da Defesa sente muito. Mas repito, nós tiramos conclusões das falhas e vemos vantagens e desvantagens," declarou.
Segundo ele, os terroristas liquidados estavam preparando um ataque contra Kunduz. Após os acontecimentos, na cidade foram realizados protestos exigindo investigar a morte de civis até quinta-feira sob ameaça de bloqueio de rodovias.
Além do mais, como descobriu um correspondente da Sputnik Dari, quase 170 crianças menores de 5 anos na província de Kunduz, por razões de segurança, não receberão na devida altura as vacinas no âmbito da campanha iniciada no país de prevenção da poliomielite.