Em entrevista à Sputnik Alemanha, Wimmer disse que, ao contrário de Hillary Clinton, Donald Trump está disposto a cooperar de forma prática e razoável com outros países.
"<…> Hoje de manhã, senti que o resultado das eleições nos salvou de uma grande guerra. Parto da ideia de que o [futuro] novo presidente norte-americano, ao contrário da sua adversária, está pronto para cooperação razoável, prática e de confiança com outros países e isso traz esperança", disse.
Wimmer afirmou que, através de declarações ofensivas em relação ao candidato Republicano, as autoridades alemãs se esqueceram dos verdadeiros interesses nacionais do povo alemão.
Segundo ele, a mídia alemã escolhe um lado, não se limitando na hora de fazer comentários sobre o lado que não apoia.
"Se não tivermos pluralismo, se não respeitarmos pessoas que possuem poder supremo, nada de bom receberemos com isso. Desenvolveu-se uma conjuntura quando alguns pensam que podem dominar sobre os outros concidadãos e hoje ficou claro que este é o caminhado errado a ser tomado", disse Wimmer.
"Prefiro que realizem os seus confrontos no seu território e não desencadeiem uma guerra em todo o mundo. Se calhar, é o que acontecerá nos EUA. Na corrida presidencial faltaram apenas tanques…", disse.
Tais ações descreditam países democráticos que não permitem a si próprios fazê-lo, afirmou. De acordo com ele, todo o mundo deve enviar sinal aos EUA de que as crianças alemãs não participarão mais de guerras norte-americanas.
"Esperamos que se esforcem para normalizar as relações com a Rússia", disse.
O político alemão sublinhou que, ao contrário da linha política europeia, a norte-americana é incerta, pois os ministérios lutam por financiamento.
"Nas relações com os EUA, é preciso estar sempre alerta para não se envolver em guerra alguma", disse.
Se Trump compreender que agora a OTAN representa uma ameaça a Aliança, o futuro estaria livre de muitas preocupações, conclui.