Muçulmanos espancam sósia sueco de Trump quase até à morte

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A aversão dos suecos a Donald Trump era conhecida muito antes de os resultados das eleições nos EUA terem colocado a Escandinávia em choque. O nível de ódio que Trump gera na sociedade multicultural sueca é, realmente, notável. Um famoso chefe de cozinha sueco foi agredido brutalmente por ter pequenas semelhanças com o presidente eleito dos EUA.

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Anders Vendel, celebridade da TV e proprietário de um restaurante em Malmö, a "maior cidade sueca multicultural", foi brutalmente agredido por três homens devido às suas semelhanças com Trump, informou o jornal sueco Sydsvenskan.

Na postagem no site de Facebook, que foi depois removida, Anders Vendel, conhecido no seu país de origem como antirracista e por participar do programa de TV "O Esforço dos Chefes" ("The Struggle of the Chefs"), descreveu os assaltantes como "três muçulmanos de 25 a 35 anos de idade".

O assalto brutal teve lugar no domingo de madrugada em um restaurante de fast food em Malmö.

Segundo o testemunho de Vendel, dois dos homens agarraram os seus braços por trás, enquanto o terceiro começou a batê-lo na cara. Depois de receber "quase 20 golpes", Vendel caiu ao chão onde três assaltantes continuaram bater-lhe na cabeça.

​Anna Gouransson, assessora do serviço de imprensa da polícia em Malmö, confirmou o ataque ao Sydsvenskan. Andres Vendel foi depois hospitalizado com o nariz quebrado, lábios e mandíbula machucados, olho inchado e o polegar quebrado.

Uma testemunha informou posteriormente a agência de notícias sueca 24Malmö que alguns homens bateram em Vendel quando ele estava no chão. Havia muitas pessoas em volta dele, mas só duas meninas ousaram o ajudar, informou a testemunha.

Andres Vendel é um das personalidades mais famosas de Malmö no negócio de restauração.

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Malmö é considerada a maior cidade multicultural, onde a percentagem das pessoas que têm origem sueca é estimada em menos de 50 por cento. Na cidade vivem naturais de 174 países e falantes de 150 línguas. Também possui algumas áreas de exclusão, guetos marcados por crimes violentos e extremismo florescente. Além disso, em Malmö existe uma crescente comunidade muçulmana de 320.000 pessoas, que representa 20 por cento da população da cidade.

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