O anúncio foi feito pelo líder chinês durante uma reunião do Comitê Militar Central, dedicada à logística que decorreu em Pequim.
Xi Jinping destacou que "um estado forte e um exército forte requerem uma retaguarda forte" e defendeu o desenvolvimento e a modernização do apoio de retaguarda conforme as exigências em condições de ações militares.
A reforma militar promete ser um processo demorado, cujos resultados serão percebidos somente em 2020, aproximadamente.
Kashin traça analogia entre a reforma militar chinesa e a reforma russa de 2008. Segundo ele, ambas elas representam uma tentativa de mudança drástica e de criação das Forças Armadas mais compactas e muito melhor preparadas, capazes de realizar qualquer tipo de operação de maneira eficaz. Além disso, ambas as reformas são uma forma de confronto entre o atual governo e o sistema militar antigo.
Kashin opina que a reforma militar russa se encontra em estado semelhante à da China, nos anos de 2009-2010. Mas, diferentemente da Rússia, na China, o próprio chefe de Estado está envolvido diretamente na realização da reforma.
Segundo preveem analistas, com as reformas poderão aparecer novas forças militares que serão capazes de cumprir missões abrangentes.