Segundo Trump, ele vai fazer com que as duas superpotências, que antes competiam entre si, possam chegar a um acordo construtivo. Durante a conversa, o republicano também prometeu que a cooperação com o líder russo será mais estreita em relação aos assuntos internacionais, apontando assim a melhoria das relações entre Moscou e Washington, indica o Daily Express.
Esta conversa telefônica, que aparentemente teve um caráter cordial e conciliador, prova que a Rússia finalmente saiu da sombra e agora ocupa uma das posições principais na arena mundial, sublinha o autor do artigo. Tal desenvolvimento dos eventos preocupa Bruxelas, que cada vez receia mais que a nova Administração americana se afaste da política europeia. Os líderes da UE entendem que o reforço das relações entre Moscou e Washington não prenuncia nada de bom para os adeptos da linha anti-russa, escreve o jornal.
O testemunho mais evidente dos receios de Bruxelas são os ataques de políticos europeus a Trump, que aumentaram depois do anúncio dos resultados das eleições. Por exemplo, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou que a eleição do magnata para o cargo presidencial dos EUA "representa uma ameaça para a segurança global". Entretanto, a UE deve preparar-se para o pior: se os EUA, logo depois de Trump entrar em funções, mudarem a posição oficial em relação à Crimeia, as relações entre Washington e Bruxelas vão se ressentir bastante, concluiu o autor do artigo.