Trump pode reativar acordo com a Rússia sobre ataques conjuntos na Síria

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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode reativar os acordos sobre ataques aéreos conjuntos contra terroristas na Síria, firmados com a Rússia em setembro, informa o Washington Times se referindo aos representantes do Pentágono e do Departamento de Estado.

Representantes do exército e diplomatas afirmam que estão prontos a aderir a qualquer política que a nova administração defina, mas " fontes próximas à situação dizem que a colaboração com Moscou será focada na revitalização do plano da administração Obama de ataques conjuntos com a Rússia na Síria", refere o Washington Times.

"Estávamos dispostos a agir, estaremos prontos de novo ", disse um representante do Pentágono.

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O representante do Departamento de Estado indicou que o plano, que foi apresentado em setembro e incluia a criação de um Centro executivo conjunto russo-americano para planejamento de ataques contra alvos extremistas, provavelmente, será apresentado à nova administração, destaca jornal americano. No entanto, a fonte salientou que ninguém sabe que decisões Trump tomará.

"No momento tudo isso é uma especulação", diz a fonte.

Como foi relatado anteriormente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, compartilharam em uma conversa telefônica a opinião sobre a necessidade de unir os esforços na luta contra terrorismo e extremismo internacional.

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O chefe da chancelaria russa, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, acordaram em 9 de setembro, após 14 horas de negociações em Genebra, um plano para a Síria. O plano incluía, em primeiro lugar a coordenação de operações entre os militares russos e os dos EUA.

Em 3 de outubro, o representante do Departamento de Estado, John Kirby, disse que os EUA paravam a cooperação bilateral com a Rússia e deixavam apenas os canais militares para prevenir conflitos no espaço aéreo da Síria entre as forças dos dois países. As autoridades russas comentando na altura esta decisão disseram que ela era decepcionante e que a decisão de Washington indica a incapacidade dos EUA de cumprir as suas obrigações.

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