O "reinício" das relações com a Rússia foi o maior fracasso na política externa da administração de Barack Obama, e agora Trump tem que corrigir isso, escreve o autor da matéria.
O novo chefe da casa Branca acredita que Washington tem que intervir menos nos assuntos dos outros e fazer mais por si. A exclusividade americana não vale nem um centavo a mais do que é possível obter por ela no mercado aberto, assinala autor.
"Trump certamente cederá a Crimeia à Rússia e vai desistir da linha dura de Obama em relação à Ucrânia", escreve Time. O futuro líder americano merece louvor por baixar o nível das tensões que estavam atingindo uma espiral perigosa.
No entanto, a Rússia não é o único país em relação ao qual Trump terá que mudar a política. Washington também deve rever seus pontos de vista sobre o conflito sírio, diz o autor do artigo.
Mais um político com quem Trump pode restabelecer o contato é o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que anteriormente declarou que a presidência de Trump marca uma "nova era" da democracia americana. Para melhoria das relações pode contribuir a extradição inimigo mortal de Erdogan, clérigo Fethullah Gulen, considera autor do Time. Além disso, se a cooperação de Trump com Putin e Erdogan for se expandindo, os EUA, a Rússia e a Turquia podem começar a discussão trilateral.
Outra questão da política exterior muito importante é Japão. O presidente eleito dos Estados Unidos deve prestar atenção ao fato de que Tóquio, nos últimos cinco anos estava aumentando seus gastos militares, adverte publicação.
Os EUA também não devem esquecer da Canadá, pois a quinta parte da economia canadense depende das exportações aos Estados Unidos. Nesta área há muito espaço para cooperação, escreve o Time.
"Estes quatro anos serão interessantes ", conclui o autor do artigo.